As diaclases, que podem ser causadas por forças tectónicas, podem ser encontradas em praticamente qualquer afloramento. Tal como qualquer material quebradiço, as rochas frágeis quebram-se mais facilmente nas fissuras ou pontos fracos quando sujeitas a pressão. Estes pontos fracos podem ser pequenas fissuras, fragmentos de outros materiais ou, mesmo, fósseis. Forças regionais – compressivas, distensivas ou cisalhantes – desaparecidas há muito podem deixar a sua marca sob a forma de uma rede de diaclases.
As diaclases também se podem formar como resultado da contracção e expansão das rochas não devidas a forças tectónicas quando a erosão retirou as camadas superficiais. Ao serem retiradas estas camadas, a pressão confinante de formações inferiores diminui, permitindo a expansão das rochas e o desenvolvimento de redes de diaclases – este processo também é conhecido como meteorização (física) por alívio de pressão. Também nas escoadas de lava se podem formar diaclases. Neste caso, à medida que a lava arrefece formam-se diaclases colunares hexagonais, originando colunas hexagonais, algumas com dezenas de metros de altitude.
Quando uma formação se fractura em muitos locais, desenvolvendo diaclases, estes são apenas o início de uma série de mudanças que irão alterar significativamente o afloramento. Por exemplo, as diaclases fornecem excelentes canais através dos quais a água e o ar podem chegar às profundezas do afloramento e acelerar a meteorização e o enfraquecimento da sua estrutura interna. Se dois ou mais conjuntos de diaclases se intersectam, formando uma rede de diaclases, a formação fende-se em grandes colunas ou blocos.
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